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SISTEMA FISIOLÓGICO DE DRENAGEM TORÁCICA
O Sistema de Drenagem Torácica Oasis™ é inovador, pois seu design foi projetado precisamente para atender as necessidades clínicas dos pacientes. A válvula reguladora de vácuo à seco é um benefício único, colocando fim à utilização de colunas de água para controle do vácuo. Uma ampola de água pré-embalada acompanha a câmara de drenagem para facilitar o preenchimento do selo d´água, para detecção de uma fuga de ar. Além disso, uma proteção knock-over impede a passagem de líquido do selo para a câmara.
O Oasis™ Sucção Seca proporciona fácil montagem, troca e utilização, oferecendo maior segurança aos pacientes. Por ser um sistema fechado, dispensa a rotina da troca do selo d´água. A nova geração do Oasis possui ainda outros atributos que facilitam a sua utilização, como uma alça para fácil manuseio, regulador de vácuo e o selo d´água calibrado para rápida detecção da fuga de ar.istema compacto de três câmaras com capacidade para 2100ml, com controle de sucção à seco que dispõe de um sistema seguro para sucção, podendo ser ajustado em uma escala de pressão entre -10cm de H2O à -40cm de H2O.
Opera silenciosamente e sem evaporação, e acompanha uma ampola de água pré embalada para facilitar sua instalação. Dotado de sistema de identificação de fuga de ar e aumento da pressão intratorácica, além de válvulas de segurança totalmente automáticas para o caso de pressão negativa ou positiva, resultando em maior segurança para o paciente.
Disponível nos modelos: coleta única 3600, pediátrico 3612, coleta dupla 3620.
Drenagem de líquidos na cavidade torácica e mediastinal.
É o processo de drenagem mais comumente utilizado.
Esse tipo de drenagem se faz devido à força gravitacional e à existência de uma pressão positiva intrapulmonar, que expulsa o conteúdo intrapleural para o frasco coletor.
Após o posicionamento do dreno na cavidade da pleura, sua extremidade deverá estar mergulhada em recipiente que contenha líquido suficiente para mantê-la submersa, formando o chamado selo d ‘ água.
A extremidade imersa no líquido funciona como válvula unidirecional (selo d’água), que durante a expiração permite a passagem do produto drenado para o frasco coletor, porém durante a inspiração impede o retorno desse drenado por se elevar uma coluna de água que estabiliza a diferença de pressão entre o frasco coletor e a pressão intrapleural.
Na drenagem ativa ou por pressão negativa, é aplicada, ao sistema de drenagem, uma pressão inferior à existente na cavidade torácica, por meio da conexão a um sistema de aspiração contínua com o objetivo de forçar o movimento do líquido e do ar, contidos na cavidade pleural, em direção ao frasco coletor.
A pressão aplicada deve ser entre (-20 e -30 cmH2O), não excedendo esses valores devido ao risco de aspiração de tecido pulmonar e lesões.
Tipos de drenagem de tórax – drenagem com válvulas de Heimlich
A válvula de Heimlich é um sistema de válvula unidirecional usado por cirurgiões torácicos em várias situações. O dispositivo é considerado seguro e não é fator impeditivo para a alta hospitalar.
É flexível e previne o retorno de gases e fluídos para dentro do espaço pleural. A válvula mede menos de 13 cm (5 inches) de comprimento e facilita a deambulação do paciente.
Tem diversas indicações e pode substituir o sistema tradicional de drenagem com selo d ‘água. O sistema funciona em qualquer posição e dispensa clampeamento.
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Durante o procedimento de inserção do dreno de tórax podem ocorrer dor, sangramento devido à ruptura de algum vaso, perfuração do pulmão e formação de enfisema subcutâneo.
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A inserção em situação de emergência ou em movimento (ex: ambulância) pode ser um desafio, a depender da habilidade do médico executor e do posicionamento do paciente.
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Importante assegurar a reexpansão do pulmão. Caso isto não ocorra após a drenagem, a aspiração contínua controlada (com pressão negativa de até 20 cm de água) pode ser necessária, juntamente com a fisioterapia respiratória
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Não se deve clampear os drenos habitualmente. Particularmente em casos de fístula aérea, o clampeamento pode levar à piora do pneumotórax e até à situação de pneumotórax hipertensivo.
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A retirada do dreno torácico deve ser feita com a garantia de ausência de fístula aérea, baixo volume líquido de drenagem (menor ou igual a 100ml/dia) e total expansão pulmonar.
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É conveniente manter a drenagem por pelo menos 24 horas após a última evidência de escape de ar pelo dreno antes de retirá-lo.
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O controle radiológico periódico permite avaliar a expansão pulmonar adequada.
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A avaliação da função pulmonar e da condição clínica do paciente são determinantes da avaliação da terapêutica instituída.